Ela falou que queria
viver.
Sorrir! Sem
derramar lágrimas.
Que queria se sentir
leve...
E se acalmar com um doce gole de vinho.
Cansada de tantas
regras,
De frutas podres e
pessoas inválidas.
Cansada de si mesma...
E com um insistente vazio no peito.
E com um insistente vazio no peito.
Faltava-lhe tanto ou
quase nada.
Pro silêncio, não havia intérprete.
Pro mundo, não havia respostas.
Para a vida... ela buscava paz.
Por vezes, quis se perder e, de fato, esteve perdida.
Na noite fria, o cigarro era prazerosa companhia
E ao som do solitário blues
Na estrada ela encontrava algo que queria.
Isolada do mundo, no meio do mundo.
Com tantos caminhos a escolher
Respirava e dava um trago mais fundo
E seguia. Seguir era só o que ela queria, seguir, e seguir ..
por aí ..
Por vezes, quis se perder e, de fato, esteve perdida.
Na noite fria, o cigarro era prazerosa companhia
E ao som do solitário blues
Na estrada ela encontrava algo que queria.
Isolada do mundo, no meio do mundo.
Com tantos caminhos a escolher
Respirava e dava um trago mais fundo
E seguia. Seguir era só o que ela queria, seguir, e seguir ..
por aí ..
As vozes e fumaça
ResponderExcluir(Soluz – 05/08/2004)
Aqui no ponto, esperando ônibus
penso nas vozes e se as ouvirei.
São pirilampos vocálicos e...
Vêm de onde nem sei!
Parecem querer revelar algo,
mas sou pouco, não sei captar.
Queimo o tabaco, reflito,
percebo a fumaça a voar.
Até essa fumaça, mais que desgraça,
de graça a me consumir,
lentamente se mostra maior
e vai onde não posso ir!
Mescla-se ao ar e ao sereno,
na noite, em ritmo ameno.
Mas se não escuto as vozes
não me sinto absorto,
devo, ainda, ser muito pequeno.