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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Meu copo de vinho é amargo

Toda compania vem cheia de vazio, solidão..
Vida fútil, inútil.. e quando pareço ter força
Desabo!

terça-feira, 6 de setembro de 2011


Talvez não seja esse o jeito mais certo, bonito e precavido de se falar.

Talvez eu embaralhe tudo mesmo e ache tudo uma merda, falando cá no popular.

Uma coisa aprendi de tanto repetir:
Não tá bom? Muda!
Muda de cara, de capa, de mapa.
Muda. Se muda. 

- Desnuda!

Venho de cara limpa e na saliva a pinga que me dá o tesão.
Venho desse jeito, assim meio com medo, pra te dar uma satisfação.

Despida, remexida e com sede de nova vida,
Por favor, não reaja com um sermão:
É a saudade que fica no peito e nos braços o aperto
Que me dá força para crescer e enfrentar o vazio da solidão.

 - Boa evolução!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Me dá o endereço do bar mais perto
Daqueles que tem a cachaça mais saborosa
Daqueles de ambiente imundo, sem nenhuma rosa.

Me diz a estrada pra cidade mais impura
Das vadias mais tesudas
Da miséria que não passa na televisão.

Me diz então, cadê o chefão
Que vai me pagar a dose e
Cuspir com precisão
me desafiando a lutar com uma razão.

Ah meu bom jovem, me diz aqui
Quem tu és? Quem sou eu?
Navegantes somos e em um mesmo barco,
Num barco furado.

Divirta-se! Assim é a vida.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quero aqui pedir desculpas
Pelas pessoas que só me querem bem
Pelas pessoas que me fazem o bem
Meu medo é não ter tempo
Meu medo é de não ter perdão

Será que essas pessoas me compreendem?
Será que elas sabem que eu as amo tanto quanto?
Será que meu desjeito causou muita dor?
Quero aqui pedir desculpas..

Não tão simples quando se sente
Não tão fácil quanto parece
Mas com toda sinceridade e tristeza pelos feitos
Quero aqui pedir desculpas..

Me achei tão certa e abastecida de mim
Que só fiz mau ao afastar aqueles de bem
Me senti tão capaz, mas sozinha
E foi assim que descobri o quanto os amo
Sangue do meu sangue, Quero aqui pedir desculpas..

terça-feira, 10 de maio de 2011

Oh vida, de caminhos e laços
Oh céus, de tempestades e brisas
Oh terra, de rachaduras e belas curvas.

Me diz o significado de viver
De ser e querer
Depois me diz o que há de mau
Em amar e querer, mas não ter.

Oh vida, de caminhos e acasos
Oh céus, de liberdades e inspirações
Oh terra, de bravuras e semeaduras.

Desejo que a vida seja bela
Mesmo com o escuro que não nos permite ver
Desejo que a história seja poética
Mesmo que a dor nos falte o ar.

Oh vida, de imprevistos e destinos
Oh céus, de enigmas e belas tintas
Oh terra, de chão firme e escolhas sem volta.

Me faça vencer o inimigo invencível
Me faça crer na imensidão do universo
Me conforte diante a evolução de aprender a ser.
Oh vida, oh céus, oh terra me alimente por mais um dia.
Talvez algo em você me inspire
e me faça ficar.
Talvez seja só por prazer
Talvez eu queira mesmo te amar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Selva, Garota da selva
Inspira a força
És Garota da guerra.


Em seus olhos o reflexo do valente tigre
Em seu ouvido o som selvagem do vento
Em sua pele feridas de honrosas batalhas.


Os corações fiéis brindam com o sangue
E chamam o teu nome
Garota com garras de urso,
Garota da selva.


A Lua faz-se cenário do grande ritual
E todos celebram a grande Garota
Que levanta e despeja o sangue da guerra 
O sangue que cura a sede do mau.

Ela...

Que na fumaça do cigarro se revela
Que no coração desamparado se guarda.