Não vivo à espera do fim,
mas sim, à espera do começo.
Daquele que vai me livrar do peso
de tentar ser um sujeito melhor.
"Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho.E o coração está seco." Carlos Drumond
Visitantes rastreados
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
O outro
Fui procurar em mim
O que me agrada no outro.
Certas coisas achei,
Certas coisas não captei.
Guardei em mim aquele olhar cheio de paz
E achei o meu bem querer bem.
Guardei em mim aquele jeito sereno
E achei o que há de mais simples na vida..
Achava que "tinha" o outro
Assim como o outro tinha a mim,
Mas fui surpreendida com o vazio
Em um mundo de falsas verdades.
Questionei-me um tanto entorpecida.
Eras face de um anjo, mas não sabia o que guardava.
Eras tão suave, mas não sabia que agredia.
Eras tão sublime, mas não fui capaz de absorver..
.. Eu vomitei tudo! ..
O que me agrada no outro.
Certas coisas achei,
Certas coisas não captei.
Guardei em mim aquele olhar cheio de paz
E achei o meu bem querer bem.
Guardei em mim aquele jeito sereno
E achei o que há de mais simples na vida..
Achava que "tinha" o outro
Assim como o outro tinha a mim,
Mas fui surpreendida com o vazio
Em um mundo de falsas verdades.
Questionei-me um tanto entorpecida.
Eras face de um anjo, mas não sabia o que guardava.
Eras tão suave, mas não sabia que agredia.
Eras tão sublime, mas não fui capaz de absorver..
.. Eu vomitei tudo! ..
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Casca
E tudo volta ao tédio que sempre foi,
Pois as palavras já não encantam,
O coração já não balança
E os dias são todos iguais.
Já não me espanta o homem comendo o lixo,
Meus olhos já não se fecham diante a estupidez humana,
E a agonia de um cachorro atropelado, não me fere mais.
Criei a minha casca.
E tudo volta ao tédio que sempre foi.
No coração existe angustia,
E os dias são cenas mudas e em preto e branco.
Não posso ver aqueles que não veem o meu mundo.
Não posso falar, pois ninguém se importa em ouvir.
Então paro para observar a agonia daquele cachorro,
Em um belo por do sol de verão.
domingo, 19 de setembro de 2010
Um dia ele acordou,
Ficou imóvel e só
observou
O vento que
balançava a grama
O pássaro que
beijava a flor.
Tocaram as cornetas.
E todas as faces se
voltaram,
Pássaros no céu
voaram,
Ao Festejar a
chegada de uma nova era.
Tocaram os bandolins.
E as crianças rodopiavam
Com o Bum' grave do
tambor
Ao embalar os
corações descentes.
Fogos, risos, vozes.
Música! Muita
Música!
A flauta produzia
lindos arranjos
E não mais havia
nada sem tamanha alegria.
Perceberam a vida contagiante!
Não é fácil de
entender,
Também é difícil
explicar,
Procurei você
dentro de mim,
Mas não havia nada
lá.
Procurei nos lugares que costumava te deixar.
Procurei na ponta
do lápis,
Procurei no meu
sangue,
Procurei na minha
mente,
Mas não havia nada
lá.
Aonde foi parar
A poesia que vinha
me acalmar?
Procurei você
dentro de mim,
Mas não havia nada
lá.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Death
A memória me falha
E tudo o que sei é o que vejo.
E tudo o que sei é o que vejo.
Minha visão aguça
os meus sentidos
Para um caminho
desconhecido.
Percebo que o vento
não circula,
Percebo que me
falta o ar,
E os segundos
acontecem lentamente.
Escuto a minha
respiração
E olhando o céu
infinitamente preto
É noite também no
meu coração.
Meus olhos se
fecham.
Cessa o amargo na
boca,
Cessa absolutamente
tudo
E me permito um
caminho desconhecido.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A menina agachada na esquina
Se deu conta que o tempo passou
E percebe quanta falta faz aquele
olhar
Que antes brilhava só pra ela.
Ela se vê desamparada
E suas lágrimas juntam-se ao rio
Que passa em baixo de seus pés
Pelo canal da esquina vazia.
Seria o desejo de voltar a ter e ser
tudo o que era?
Seria apenas a saudade daquele olhar
antes só dela?
É certo que ela vai erguer a cabeça
E seguir em frente,
Mas deixe-a chorar um pouco.
Deixe-a viver esse momento sem ao
menos uma palavra.
Como pode ser tão belo a água do rio
e a água das lagrimas?
Assinar:
Postagens (Atom)