Pão seco, café
frio, sala vazia.
Olho o espelho que
reflete vários pedaços de uma imagem.
Em suas rachaduras
irregulares o sangue escorre sem cessar.
São gotas, depois
mais gotas.
Derramadas no
tapete branco,
Na sala vazia,
perto do pão seco e do café frio.
A tranquilidade
reina em um mundo de delírios.
E os dedos se movem
lentos e sutis
Ao som da cidade programada e o tic-tac do tempo.
Vejo o que todos não veem
Sinto o que todos são incapazes de sentir
E adormeço na
angustia de nada poder fazer.
"O gênio e o louco num ponto se assemelham: ambos vivem em um mundo diferente daquele em que vivem os outros mortais."
ResponderExcluir(Arthur Schopenhauer)