"Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho.E o coração está seco." Carlos Drumond
Visitantes rastreados
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Surge um poema em um dia chuvoso
O vento sopra frio.
O gelo corroe a carne sacrificada
Onde andarilhos brindam em seus copos o meu sangue…
O olhar triste visualiza um céu nublado
sem esperanças coberto de tédio e rancor.
Os berros de bravos guerreiros
que lutaram por um ato de honra
já não são mais escutados.
E o vento leva toda a sua história
para longe onde nunca será contada…
Nunca será percebida nem vista por ninguém.
Seres egoístas, bárbaros.
Incapazes da sensibilidade,
a não ser pelos seres imundos
que habitam a sua pútefra carne.
Morre lentamente no leito de sangue
provocada pelos andarilhos
que brindam em seus copos o meu sangue sagrado
num tempo curto, mas duradouro…
Yna e Mr. Icarus
((12/03/2006))
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Muito Obrigado!
ResponderExcluirEstou desde já grato pela honra que você me concedeu de participar do desenvolvimento deste poema!
Mr. Icarus