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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Surge um poema em um dia chuvoso


O vento sopra frio.
O gelo corroe a carne sacrificada
Onde andarilhos brindam em seus copos o meu sangue…
O olhar triste visualiza um céu nublado
sem esperanças coberto de tédio e rancor.

Os berros de bravos guerreiros
que lutaram por um ato de honra
já não são mais escutados.
E o vento leva toda a sua história
para longe onde nunca será contada…
Nunca será percebida nem vista por ninguém.


Seres egoístas, bárbaros.
Incapazes da sensibilidade,
a não ser pelos seres imundos
que habitam a sua pútefra carne.

Morre lentamente no leito de sangue
provocada pelos andarilhos
que brindam em seus copos o meu sangue sagrado
num tempo curto, mas duradouro…

Yna e Mr. Icarus


((12/03/2006))

Um comentário:

  1. Muito Obrigado!
    Estou desde já grato pela honra que você me concedeu de participar do desenvolvimento deste poema!

    Mr. Icarus

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